Após algumas reflexões sobre o vício das drogas químicas, do cigarro e do álcool, os participantes do “Despertar da Família” consideram que a prevenção do uso de drogas e recuperação de dependentes é um grande desafio presente em nossa sociedade, especialmente para os religiosos, podendo ser um canal de evangelização e discipulado, mas, em especial, ter pautas voltadas à prevenção e recuperação de viciados.
Esse desafio constante é delineado aos pais e autoridades, aumentando a cada dia uma rápida proliferação das drogas em todo Brasil e mundo, especialmente entre os jovens. Em nosso país, essa situação tem tomado uma dimensão tamanha, que o poder público está com muita dificuldade de resolver o problema. Não tem um
local apropriado para o tratamento diferenciado que o problema exige, não conseguindo colocar em prática as prescrições necessárias, ou seja, retirar o dependente do convívio social,
reservar-lhe um local adequado para o tratamento, com os esforços necessários de recuperá-lo e reintegrá-lo na família e na sociedade.
As drogas como um todo devem ser tratadas com naturalidade, devendo haver um diálogo entre pais e filhos, empregador e colaboradores, gestores e subordinados, igrejas, comunidades, sociedade de amigos de bairro, irmãos, amigos, parentes,
família como um todo, dentro de uma dimensão em que todas as pessoas estejam ou não envolvidas com o aborrecimento e adversidade do problema. O Brasil está perdendo uma geração para os traficantes.
Devemos conscientizar as pessoas quanto à prevenção do uso de drogas. Detectado o vício, é preciso orientar com muito amor o viciado, mostrando os passos necessários para sua recuperação.
Presbítero Aristeu de Oliveira